Música do Blog - Terra da Poesia


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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Poesia na estante...

Novo Poema ( Carloman )


Já folheei todos os livros da estante

Procurando palavras para o meu novo poema

dedicado a você

São versos que comecei no último inverno

Quando chovia muito

Já é primavera

E eu nunca terminei



Meu bem não fique chateada comigo

Tudo que é feito com carinho

É assim mesmo devagarinho

Como já dizia o Martinho



Procurei teatros, museus e cinemas

Pelas ruas da cidade

Mas foi tudo em vão

Só encontrei pedra e chão de esfalto



Já me cansei de cultura de televisão

Nada mais me surpreende

Nada que vejo me prende na sala



Meu amor não zangue comigo

Nem com ninguém

Nem tudo mais me atrai

Nem tudo me cai tão bem

domingo, 10 de julho de 2011

Poesia agalopada

Cruzadas ( Carloman )

O que sinto por você
É tão grande e bem maior
Do que os rastros dos pneus de caminhão
Trafegando pelas estradas esburacadas desse meu país
Sem destino, em desatino
Lá se vai meu coração

O que vejo bem no fundo raso
Dos teus olhos claros, na retina
É uma luz que me alumia
Muito mais que as labaredas da lamparina

Feito o lume das estrelas
Em noite enluarada
Refletindo a luz do sol num clarão
Entre índias e caboclos na dança do bumba-meu-boi
Em noite de São João

Feito o fio da espada envenenada
De um cavaleiro medieval
Guerreando em seu cavalo
Numa cruzada santa infernal
Em terra oriental








domingo, 26 de junho de 2011

A musa do jardim

Flor Morena ( Carloman )


Carregue e regue meu coração como um pingente

Um piercing, um brinco, um colar, um suvenir

Como algo raro, caro, claro e diferente

Que represente tudo, tudo, tudo pra você

Que ré - pré - sente tudo, tudo, tudo por você

Como terra, água e semente



Um coração não se engana, eu sei

Um coração não se ufana..., pensei

Como um colibri vou voar por outros jardins

Num vôo rasante, de asa pequena

Procurando o céu, o mel, o doce e o perfume

Que eu sei: só encontro em você

Minha flor morena

quarta-feira, 22 de junho de 2011

À luz da criação

Meia-Verdade (Carloman)


Se uma mentira

Mil vezes contada

Se transforma em verdade

Olhe bem nos olhos do seu bem

Pode ser uma cilada


Se uma mentira bem inventada

É melhor do que mil verdades

Diz que me ama

Na minha ou na sua cama

Mesmo sendo uma roubada


Dizem que a mentira tem pernas curtas

Ledo engano de quem falou

Quem disse não leu o último discurso

De um grande ditador

Dizem que quem mente


O rabo espicha


Feito rabo de lagartixa


Quem disse: quem ama não mata

Nunca leu Shakespeare

Quem disse: quem ama não mata

Nunca leu William Shakespeare


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Nova Manhã ( Carloman )


Eu vou recriar o céu

As estrelas já estão na minha mão

Vou reinventar o mel

As abelhas são minha criação


Eu não sou Deus

Estava aqui pensando, delirando...

Ah! Se eu pudesse

Ah! Se eu tivesse o poder

Eu recriava pra você

A toda hora, a todo instante

Uma nova manhã

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Granizo ( Carloman)


Ontem a noite

A chuva insistiu em cair

Nem pude sair pra me divertir

Pela cidade


Tive frio e calor, meu amor

Só você sabe o tamanho

Da minha saudade


Da próxima vez

Pode chover granizo

Meteoritos se esvoaçarem pelo céu

Que não passarão de estrelas cadentes

Rumo ao mar

Que não passarão de chuvas de estrelas

Ao meu olhar


Nada vai me impedir

De sair por aí

Com você

Nada vai me deter

Se chover

Ou sei lá o quê



































































































































































sábado, 18 de junho de 2011

"O amor é fogo que arde sem se ver..." ( São Paulo)

Febre ( Carloman )

Não sei como sobrevivi
Depois de cair
Em tua armadilha
Foi como ver o mar
Pela primeira vez
Ah, que maravilha

Foi amor
À primeira vista
Eu quase morri de febre, de paixão
Amor que me curou
Das chagas abertas
Pelas garras da solidão

Pelos teus beijos
Me apaixonei
Com os teus abraços
Me salvei
Do gosto amargo
Da solidão

Teus encantos
Tuas curvas
Tua voz, tua voz...
Me falando: o que direi?
Pro coração

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O sabor da poesia do sertão


Laranja-lima ( Carloman )

Uma cidade nordestina
Um olhar de menina
Um bem-te-vi, um sabiá
Os dois cantando
Num pé de laranja-lima
Ai, quem me dera está lá em cima
Para o mundo espiá

Vou fazer minha morada
Numa curva da estrada
Que me leve para o mar
Lá no mar, sou pescador
De rede, de arrastão
Lá mata, caçador
Sem tiro e sem rojão
Na cidade, professor
Gosto de contar histórias
De batalhas e memórias da civilização

Essa cidade é minha
Essa cidade é sua
Tem um rio que agoniza
E um povo que é herói
De muitas vidas

E apesar
Das lástimas da guerra
Dos desmandos, dos desgovernos
Ainda faz festa e sobrevive

Um bem-te-vi pra cantar
Um bem-te-vi pra guerrear
Um balaio pra guardar
Um balaio pra guerrear
Uma cabana pra morar
Um cabano pra guerrear
_________________________
Terra da Poesia ( Carloman )


Minha cidade
Minha cidad
É a terra da poesia
Abraça toda arte, da plástica, dança, teatro
À cantoria
Minha cidade
À cantoria

Minha cidade
É a mais bonita do sertão
É minha princesa
Minha cidadeÉ o meu ouro
É o meu ouro, é o meu torrão
( É o meu ouro, é o meu chão)

Tens o nome da flor
É a mais bonita do sertão
É minha princes
É o meu ouro, é o meu torrã
(É o meu ouro, é o meu chão
Tens o nome da flor
Do amor e da alegria
Caxias, Caxias
Caxias, Caxias
Terra da poesia
Tens o nome da florCaxias, Caxia
Caxias, Caxias
Do amor e da alegria
Cidade de Gonçalves Dias
Caxias, Caxias
Caxias, Caxias
Terra da poesia
Terra da poesia

Caxias, Caxias
Cidade de Gonçalves Dias
Caxias, Caxia
Terra da poesia

Princesa
Princesa
Tu és patrimônio da cultura do Maranhão
Tu és patrimônio da cultura do Maranhão
Realeza
Teu nome está cravado com ternura
Na minh´alma e no coração

A felicidade mora qui
Entre palmeiras e sabiás
E a poesia une-se a alegria
Num só coração
Na mesma emoção
Esse céu, esse sol, é que te faz brilhar
Te amo princesa
Te amo Caxias
Princesa

Tú és patrimônio da cultura do Maranhão

Realeza

Teu nome está cravado com ternur

Na minh`alma e no coração



A felicidade mora aqui

Entre palmeiras e sabiás

E a poesia une-se a alegria

Num só coração

Na mesma emoção

Esse céu, esse sol é que te faz brilhar

Te amo princesa

Te amo princesa

Te amo Caxias























segunda-feira, 13 de junho de 2011

Nas asas da liberdade: letras e canções

A Fuga ( Carloman)

Eu vou te roubar
E vamos fazer uma fuga espetacular
Não vou pedir sua mão

Pois eu não quero só isso não
Eu quero corpo, alma e coração...

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Caravelas (Carloman)

Sou pássaro preso
Que não pára de cantar
Que não pára de festejar
A manhã de um novo dia
Pois eu sei que a liberdade
Está nos olhos de quem clama
Está na voz de quem reclama
Quem não chora não ama
Meu amor

O vinho sobre a mesa
Num jantar à luz de velas
Acende as chamas do amor
Não deixe o vento
Naufragar as caravelas

Levanta âncora
Içar os mastros desse veleiro
Vou deixar o cais
Procurar um novo começo
Um outro lugar
Um porto seguro
Seguro na sua mão
Eu não vou me perder

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Quando chega a noite ( Carloman)

Quando chega a noite
Toda gata é parda
Todo beijo é na boca
Toda menina é mulher
E quer namorar

Quando chega a noite

Quando chega a noite
Toda canção é romântica
Toda fruta é madura
E todo mundo quer
Brincar

Quando checga a noite

Quando chega a noite
Ratos e baratas passeiam nas calçadas
Libertam-se dos esgotos
Quando chega a noite
Bandidos, Bêbados e drogados
Atacam os que trabalham
E ainda querem o troco

Quando chega a noite

Quando chega a noite
As mariposas atacam os motoristas
Na beira da estrada
No meio da rua
Umas bem vestidas
Outras maltrapilhas
Semi-nuas

Quando chega a noite
Quando chega a noite

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A Casa (Carloman )

Eu abro a porta pra você entrar
Faço uma nova casa
Pra gente morar
Te conto histórias antigas
E dos tempos modernos
Pra gente reviver
E se emocionar
E não repetir os erros
Da humanidade

Entre, fique bem a vontade
A casa é sua pode sentar
Deite-se no sofá
Pode revirar as gavetas
Encontre um bom lugar
Faça do seu jeito

Arrume o quarto, a sala, a varanda
Que a noite é nossa
Eu vou servir o jantar